Educação
Minhas três maiores afinidades com o PDT são o movimento negro, o movimento dos aposentados, idosos e pensionistas e a o foco programático do partido em relação à questão da educação. Tal como o senador Cristóvam Buarque, com quem tive a honra e o privilégio de trabalhar, quando ele era governador do Distrito Federal, penso que a educação é o motor do crescimento e precisa ser tratada como prioridade pelo governo, seja ele municipal estadual ou federal. Apoio integralmente suas palavras, quando sustenta que a escola deve ser igual para todos e a profissão do professor deve ser a mais bem remunerada. A propósito, foi ele um dos responsáveis pelo projeto que instituiu o piso nacional do magistério em 950 reais, aprovado pelo Senado em julho de 2008. O petróleo a serviço da educação é outra bandeira do PDT, algo que nos interessa muito, aqui em Mangaratiba, já que boa parte do chamado pré-sal está localizada aqui. Também sou defensor da jornada de estudo em horário integral e a incorporação maciça da tecnologia em sala de aula. Vale lembrar que foi através do PDT, na década de 1980, que nosso líder Leonel Brizola implantou no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro o ambicioso projeto dos Centros Integrados de Educação Pública. Os CIEPs foram idealizados para a experiência do ensino integral, voltados para as crianças das classes populares e contaram com a coordenação do acadêmico Darcy Ribeiro e com o projeto arquitetônico de Oscar Niermeyer. As críticas aos CIEPs giram em torno dos custos para sua manutenção. São poucas unidades que ainda mantém o regime de ensino integral e faltam recursos para ampliação das unidades. A ideia de que a transformação social passa necessariamente pela melhora na qualidade da educação, a escola para todos e o estudo em período integral são marcas do brizolismo.
Aqui no nosso município, apesar da “propaganda enganosa” dos últimos governos, o que consta nos registros do MEC é que, enquanto a média nacional ficou em 6,0, por aqui não saímos da média ao redor de 4,0 ( 2005- 4,1; 2007- 3,9; 2009 – 4,2) E a projeção para 2009 da própria prefeitura era de chegar a 2009 com o índice de 4,5. Ou seja, sequer saímos do lugar nos últimos sete anos.